A memória dos rios (vol.2)

Nas margens do Douro

Este livro interativo propõe-nos uma viagem no tempo. O fio condutor é o curso do rio Douro, um rio amigável, fértil e estruturado; um rio repleto de história, lendas e poesia que percorre cinco províncias de Castela e Leão e termina nas águas revoltas do Atlântico. São quase 900 quilómetros de percurso seguindo as páginas deste álbum ilustrado singular, onde a voz e a imagem adquirem movimento.

São várias as lagoas que coroam o ponto de encontro de duas províncias no cume dos Picos de Urbión. A Lagoa de Urbión, em La Rioja, e, na província de Sória, a Lagoa Negra e a Lagoa Gelada; ligeiramente mais afastadas estão também a Lagoa Larga e a Culebra.

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Acompanhamos o Douro nos seus primeiros passos. Entre pinheiros, matas de faias e carvalhos, assomam à sua margem pequenos povoados: Duruelo de la Sierra, Covaleda, Salduero, Vinuesa, La Muedra, Garray...

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Quando Bécquer escreveu El monte de las ánimas [O monte das almas], em 1861, para o jornal El Contemporáneo, a invenção da fotografia tinha acabado de nascer. Só em finais do século XIX é que a imagem fotográfica pode reproduzir-se na imprensa escrita. Assim, é fácil imaginar os leitores detendo-se em cada palavra, em cada imagem, em cada som dessa lenda Soriana que ocorre numa fria noite de finados.

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Textos arcaicos narram que, três anos após a morte do Cid, passou por Esteban de Gormaz, “com a sua viúva Dona Ximena, as suas filhas Dona Cristina e Dona Maria, e a ilustre comitiva de príncipes e guerreiros, o cortejo fúnebre das exéquias do melhor cavaleiro de Castela”».

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O Douro abre caminho através de uma terra cada vez mais fértil. O verão chega ao fim e as caves preparam-se para a vindima. A obra do fotógrafo de Valladolid, Gonzalo Miguel Ojeda, realizada há cem anos, traz até aos nossos dias esta série de imagens de mulheres em plena vindima pelas terras de Burgos.

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Entardece em Peñafiel. O seu castelo alberga, atualmente, o Museu Provincial do Vinho, símbolo da denominação Ribera del Duero, para o enoturismo. Do cimo do castelo podem contemplar-se os vales dos rios Douro, Duratón e Botijas.

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Já falta pouco tempo para chegarmos ao ponto de encontro do Douro com Portugal. Duas cidades monumentais erguem-se na margem acariciando as suas águas: Toro e Zamora. A estas terras chegou o escritor Suso de Toro para recuperar a memória perdida do seu avô Faustino.

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“Espanha está, em grande parte, ainda por descobrir e não só no aspeto pitoresco como noutros diversos aspetos”. Miguel de Unamuno

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Um total de 208 quilómetros entre vinhedos, as velas desfraldadas de velhos rabelos e a eterna luz de poente que nos conduz à foz do Douro.

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Chegados a Barca d'Alva, os vinhedos sucedem-se revestindo as encostas ondulantes do Alto Douro. Já se avistam a partir da margem espanhola, dispostos em filas ordenadas. Aqui, onde o calor pode ser asfixiante, os troncos das videiras mantêm o seu pulsar desde tempos imemoriais.

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Uma fotografia da construção da ponte D. Luís I, entre os anos de 1881 e 1886, dá-nos as boas-vindas à cidade do Porto. Uma referência de modernidade que atravessa a beleza de um Douro eterno.

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